As auxiliares Ana Paula Brito e Eugénia Lopes terminam no próximo dia 17 de julho as suas funções na nossa instituição, que tiveram a duração de um ano e foram desempenhadas através Centro de Emprego.
A entrada para a nossa instiruição representou, tanto a D. Paula como a D. Eugénia, a entrada para um "universo desconhecido", uma vez que nunca nas suas experiências profissionais passadas haviam feito nada semelhante. Como tal, o inicio desta relação laboral foi extremamente difícil, desafiador e sobretudo fora da zona de conforto de ambas.
Todavia, com o passar do tempo, foram tomando o gosto por aquela que era a realidade diária do CIRE e foram-se afeiçoando a cada utente sem olhar às suas limitações ou condições. Claro está que o apoio e os ensinamentos feitos por parte das vigilantes Sofia Lopes (CAO 1) e Susana Gaspar (CAO 2) foram imprescindíveis para que a D. Paula e a D. Eugénia se pudessem "ambientar" e "moldar" mais facilmente a esta nova realidade que as acompanhou durante este último ano.
A entrada para a nossa instiruição representou, tanto a D. Paula como a D. Eugénia, a entrada para um "universo desconhecido", uma vez que nunca nas suas experiências profissionais passadas haviam feito nada semelhante. Como tal, o inicio desta relação laboral foi extremamente difícil, desafiador e sobretudo fora da zona de conforto de ambas.
Todavia, com o passar do tempo, foram tomando o gosto por aquela que era a realidade diária do CIRE e foram-se afeiçoando a cada utente sem olhar às suas limitações ou condições. Claro está que o apoio e os ensinamentos feitos por parte das vigilantes Sofia Lopes (CAO 1) e Susana Gaspar (CAO 2) foram imprescindíveis para que a D. Paula e a D. Eugénia se pudessem "ambientar" e "moldar" mais facilmente a esta nova realidade que as acompanhou durante este último ano.
Ambas as auxíliares tiveram ao longo da sua passagem pelo CIRE a oportunidade de lidarem de perto com duas das salas mais complexas da nossa instituição (Ana Paula Brito - CAO 1 | Eugénia Lopes - CAO 2) e que exigiram delas uma enorme preparação fisica e sobretudo psicológica para o desempenho das atividades que diariamente tinham que ser realizadas nestes espaços e que iam desde a mudança de fraldas, banhos, medicação, limpeza da sala, higiene pessoal dos utentes até à própria alimentação dos mesmos.
Tanto a sala CAO 1 como a sala CAO 2 são frequentadas por utentes que possuem um elevado grau de dependência e que têm necessidades muito especificas que foram respondidas da melhor forma possível durante este último ano pelo enorme empenho e dedicação das vigilantes Sofia Lopes (CAO 1) e Susana Gaspar (CAO 2) juntamente com as suas ajudantes Ana Paula Brito e Eugénia Lopes que tudo fizeram para promover a criação de condições para uma melhor qualidade de vida dos utentes, sempre dentro do possível.
Contudo, quando a auxíliar Ana Paula Brito chegou à nossa instituição não foi de imediato colocada na sala CAO 1, tendo antes passado 2 meses na cozinha onde auxiliava na confeção dos almoços, os levava para a valência ASE, ajudava a servi-los e limpava a cozinha. Posteriormente, por uma questão de logística dos recursos humanos, a D. Paula transitou para a sala CAO 1 onde permaneceu os últimos 8 meses e desempenhou com profissionalismo todas as atividades inerentes a esta sala.
Mas as funções da D. Paula não se ficavam por aqui: das 08h00 às 08h30, juntamente com a vigilante Sofia Lopes, recebia os utentes que chegavam do autocarro e da carrinha; das 08h30 às 09h00 efetuava a limpeza e desinfeção de algumas salas; das 09h00 às 16h00 permanecia na sala CAO 1; das 16h00 às 17h00 voltava a efetuar desinfeção da sala CAO 1 e ajudava ainda na limpeza de outras salas.
Mas as funções da D. Paula não se ficavam por aqui: das 08h00 às 08h30, juntamente com a vigilante Sofia Lopes, recebia os utentes que chegavam do autocarro e da carrinha; das 08h30 às 09h00 efetuava a limpeza e desinfeção de algumas salas; das 09h00 às 16h00 permanecia na sala CAO 1; das 16h00 às 17h00 voltava a efetuar desinfeção da sala CAO 1 e ajudava ainda na limpeza de outras salas.
Por sua vez, a auxiliar Eugénia Lopes, para além de prestar auxílio na sala CAO 2 (14h00 - 16h00) era ainda responsável pelo acompanhamento dos utentes aquando do seu transporte para a instituição e para as respetivas casas. Neste âmbito a D. Eugénia cumpria dois turnos distintos, um de manhã (07h00 - 10h00) e outro à tarde (16h00 - 19h00). Cabia ainda à D. Eugénia a supervisão de alguns dos intervalos dos utentes.
O profissionalismo, entrega, dedicação e carinho para com todos os utentes da nossa instituição são realmente dignos de reconhecimento e facilmente observáveis na enorme cumplicidade foi sendo criada entre estas duas auxiliares e os mesmos. Estão ambas de parabéns pela forma disciplinada como desempenharam as funções que lhes foram incumbidas e o CIRE deseja-lhes a maior sorte para o seu futuro profissional, porque são merecedoras. Bem hajam!
TESTEMUNHOS
"O que eu aqui aprendi devo sobretudo à D. Sofia e gostei muito de trabalhar com ela pois sei que foi ela que me preparou para esta dura realidade. (...) Os meninos cativaram-me muito e tenho consciência de que levo daqui uma grande lição de vida e de que muita gente devia de passar nem que fosse um dia na sala CAO 1 para ficar a conhecer a dura realidade que está por detrás daquela porta.(...) Afeiçoei-me a qualquer um dos meninos e levo daqui recordações de todas as vezes em que o Manuel Caetano me chamou de "Paulinha", "Pauluxa", etc.. (...) O Néné é "o meu menino", tive uma relação muito próxima com ele e ele gostava muito quando eu o penteava. (...) O Jorginho, tal como todos os outros, precisa sempre de muitos cuidados. (...) Quando via o Pedro a começar a chorar sem perceber o motivo também eu me comovia por não conseguir entender o que é que o estava a pôr daquela maneira. (...) O Nuninho só tem o que nós lhe fazemos e só diz "mãe" e "Nuno, Nuno, Nuno".(...) O Márinho é um querido menino. (...). Gostei muito de ter tido a oportunidade de trabalhar no CIRE e agora sei que foi uma experiência muito boa e muito difernte daquilo que fui fazendo ao longo da minha vida. Gostei muito de poder lidar com todas as monitoras, todos os técnicos e demais colaboradores, tanto da valência CAO como da valência ASE, e agradeço por tudo aquilo que me ensinaram. Agradeço ainda à Direção do CIRE pela forma como me recebeu na sua instituição."
Ana Paula Brito
"Quando a Paula aqui chegou à sala CAO 1 os cheiros faziam-lhe muita confusão e eu disse-lhe que lhe ia custar a habituar-se, mas que ainda lhe ia custar mais quando chegasse a hora de ir embora. Estes meninos marcam-nos muito e afeiçoamo-nos muito a eles. (...) Gostei muito de trabalhar com a Paula porque ela foi uma companheira sempre muito prestável, que esteve sempre pronta para tudo e que "construiu" uma grande cumplicidade com utentes desta sala."
Sofia Lopes (vigilante CAO 1)
"Nunca tinha trabalhado na área e para mim foi muito dificil e desafiador entrar no CIRE, pois era uma realidade totalmente fora da minha zona de conforto. Hoje em dia sei que foi tão difícil "pegar" como esta a ser "largar".(...) Gostei muito de todos os meninos e colaboradores. (...) Foi uma experiência muito boa e vai-me custar muito ir embora porque me apeguei muito a todos. (...) Gostei muito de ter a oportunidade de trabalhar no CIRE e levo daqui muitas e boas recordações: os meninos são muito queridos e nunca me hei-de esquecer deles."
Eugénia Lopes
"A D. Eugénia é 5 estrelas e foi, sem dúvida, muito bom trabalhar com ela."
Susana Gaspar (vigilante CAO 2)
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